Quem trabalha no setor público sabe da importância de prestar contas à sociedade. Essa prática é essencial para garantir a transparência e a confiança nos serviços prestados. Nesse contexto, a auditoria governamental é uma ferramenta que não apenas fiscaliza, mas também ajuda a prevenir problemas, assegurando que tudo seja feito de acordo com a lei.
Mas como, exatamente, a auditoria governamental funciona? Confira abaixo os pontos principais.
O que é auditoria governamental?
Auditoria governamental é um processo de avaliação que verifica se o trabalho realizado por um órgão público atende aos critérios legais. É uma forma de garantir que os recursos e esforços empregados estejam alinhados com as normas e objetivos determinados.
No âmbito federal, existem dois principais responsáveis pela fiscalização:
- Tribunal de Contas da União (TCU): Realiza auditorias e acompanha a gestão pública federal.
- Controladoria-Geral da União (CGU): Atua no controle interno do Poder Executivo Federal, prevenindo irregularidades.
O TCU também promove a padronização de práticas entre os Tribunais de Contas Estaduais e Municipais. Contudo, é importante destacar que ele não tem autoridade hierárquica sobre esses órgãos, já que cada um possui autonomia garantida pela Constituição.
Por que a auditoria governamental é importante para servidores públicos?
A auditoria governamental contribui para a melhoria da gestão pública. Ela ajuda a identificar erros, prevenir desperdícios e promover a transparência. Para os servidores, é uma oportunidade de aprimorar práticas e assegurar que as políticas públicas realmente beneficiem a população.
Dessa forma, compreender os tipos de auditoria e sua finalidade é fundamental para todos que atuam no setor público. Afinal, a responsabilidade de gerir bem os recursos públicos é de todos.
Princípios fundamentais de auditoria governamental
Você pode encontrar esse infográfico nesse documento disponibilizado pelo TCU. Acesse.
Principais tipos de auditoria governamental
As auditorias no setor público variam conforme o objetivo. No âmbito federal, o TCU adota três categorias principais de auditoria: conformidade, financeira e operacional.
Auditoria de conformidade
Foca na análise da legalidade e regularidade dos atos de gestão. O objetivo é verificar se contratos, convênios e demais documentos seguem as normas técnicas e jurídicas aplicáveis.
Auditoria financeira
Busca melhorar a prestação de contas e garantir a confiança nas informações financeiras divulgadas pelos órgãos públicos. Avalia se as demonstrações financeiras foram elaboradas de forma correta e conforme as normas estabelecidas.
Essa auditoria pode incluir:
- Verificação de orçamentos e dotações.
- Análise de políticas e programas vinculados a leis ou fontes de financiamento.
- Revisão de receitas, despesas, ativos ou passivos.
Auditoria operacional
Examina o desempenho de programas, atividades ou organizações públicas. O foco está na eficiência, eficácia e efetividade da gestão, identificando oportunidades de melhoria para beneficiar a administração pública e a sociedade.
Diferenças entre auditoria interna e externa
A auditoria interna e a externa têm objetivos distintos, mas ambas são essenciais na gestão pública. A interna é realizada dentro do órgão público, por equipe própria. Ela foca em avaliar os processos internos, identificar riscos e sugerir melhorias. Seu objetivo é ajudar a gestão a alcançar maior eficiência e conformidade.
Já a auditoria externa é conduzida por órgãos independentes, como tribunais de contas ou empresas especializadas. Sua função principal é verificar se a gestão pública cumpre as normas legais e contratuais. Além disso, ela avalia se os recursos públicos estão sendo usados corretamente.
Enquanto a interna tem caráter preventivo e corretivo, a externa é voltada para a prestação de contas e a transparência.
Principais irregularidades no setor público
Auditoria governamental frequentemente identifica irregularidades que comprometem a gestão pública e a eficiência na aplicação dos recursos. Alguns dos problemas mais comuns incluem:
- Fraude em licitações e contratos: manipulação de processos para beneficiar fornecedores específicos ou superfaturamento de preços.
- Uso indevido de recursos públicos: desvios para finalidades não autorizadas ou inadequadas.
- Falta de transparência: omissão de informações em prestações de contas e relatórios financeiros.
- Pagamentos indevidos: erros ou irregularidades na folha de pagamento, como salários a servidores desligados.
- Gestão inadequada de bens públicos: ausência de controle sobre patrimônio e materiais adquiridos.
- Descumprimento de normas legais: não observância das leis e regulamentos aplicáveis à gestão pública.
Programas importantes para prevenir irregularidades em auditorias
Irregularidades apontadas em uma auditoria governamental são um risco constante para a gestão pública, mas podem ser evitadas com práticas preventivas bem estruturadas. Esses problemas incluem corrupção, desvios de interesse, fraudes em licitações, manipulação de dados financeiros e favorecimentos em contratos públicos. Por fim, a adoção de programas sólidos de integridade e mecanismos de controle pode reduzir significativamente essas ocorrências.
Programa de integridade
O programa de integridade tem o intuito de nortear as ações de uma empresa ou órgão público. Com ele, os servidores públicos têm a noção de como fazer determinadas ações seguindo conceitos éticos do órgão público, evitando possíveis irregularidades.
Esses canais ajudam a identificar desvios de comportamento antes que eles causem danos. Além disso, o programa promove treinamentos regulares para orientar os servidores sobre como evitar conflitos de interesse e cumprir com as normas legais e éticas.
Veja o programa de integridade da Mtec
Código de conduta
O código de conduta funciona como um guia prático para os servidores. Ele define os padrões de comportamento esperados, detalhando, por exemplo, como lidar com presentes, relações pessoais e participação em processos que possam gerar suspeitas de parcialidade. Nesse sentido, sua aplicação evita situações que poderiam levar a questionamentos ou mesmo sanções legais.
Auditoria interna
A auditoria interna é uma ferramenta preventiva poderosa. Sua função é revisar regularmente os processos administrativos, identificando vulnerabilidades antes que elas sejam exploradas. Além de avaliar a conformidade com as normas, a auditoria interna contribui para a eficiência da gestão pública, sugerindo melhorias nos procedimentos.
Como a Mtec aplica auditorias em seu dia a dia
Nos 39 anos de nossa história como fornecedores de tecnologia para o setor público, a ética tem sido o alicerce de todas as nossas ações. Em cada processo licitatório e em todas as nossas atas de registro de preços, mantemos o compromisso de seguir padrões rigorosos de transparência e conformidade. Esse compromisso garante que as instituições públicas recebam o que há de melhor no mercado, sempre dentro dos mais altos padrões éticos.
Acreditamos que a integridade não é negociável. Por isso, rejeitamos qualquer forma de suborno, favorecimento ou conduta que comprometa nossos valores. Trabalhamos de forma proativa e colaborativa com órgãos regulatórios e fiscalizadores, reafirmando nosso compromisso com a legalidade e com o aprimoramento da gestão pública.
Nosso padrão de atuação, conhecido como o "Padrão Mtec", é resultado de décadas de dedicação à construção de uma cultura ética sólida. Esses princípios norteiam as ações de todos os integrantes da empresa, desde o nosso CEO até os profissionais que desempenham funções operacionais. Nossa equipe é orientada por valores claros, reforçados por treinamentos contínuos e pela valorização de práticas transparentes em todas as etapas de nossos processos.
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Matheus Ferraz
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