O trabalho dos servidores públicos, ao longo dos anos, tem mudado constantemente, à medida que a tecnologia evolui. Os computadores mais pesados e difíceis de transportar deram lugar a desktops mais leves, notebooks e até tablets para o setor público. 

Nesse sentido, o tablet auxilia o servidor público em tarefas indispensáveis de campo, onde o notebook não é tão interessante. Cada cargo e atuação exigem equipamentos específicos. Um agente do IBGE dificilmente usaria um notebook ou desktop para uma pesquisa nas casas, por exemplo; o tablet se destaca em mobilidade em relação aos outros equipamentos. 

Confira, em nosso artigo, mais informações sobre o tablet no setor público, especificações técnicas recomendadas e modelos ideais para utilização. 

Porque usar um tablet no setor público?  

Um dos principais motivos para adotar tablets é a mobilidade. Servidores que atuam em campo, como agentes de saúde, fiscais ou assistentes sociais, precisam de equipamentos leves e compactos que possam ser transportados facilmente.  

Com um tablet, é possível acessar sistemas governamentais, preencher formulários e emitir documentos diretamente no local de atendimento. Eliminando a necessidade de deslocamentos desnecessários e reduzindo o tempo de resposta às demandas. 

Além de ser intuitivo e de fácil utilização. Outro ponto forte é a conectividade. Com suporte a redes 4G, 5G e Wi-Fi, tablets permitem o acesso a bancos de dados e sistemas em tempo real, mesmo em áreas remotas. Isso é importante para órgãos como a Receita Federal, Defesa Civil ou secretarias de saúde, que dependem de informações atualizadas para tomar decisões rápidas e precisas. 

Especificações técnicas: o que devo levar em consideração ao escolher um tablet para setor público?  

Existe uma série de especificações que o servidor deve ter em mente ao escolher um tablet para setor público. Isso serve tanto para o estudo técnico preliminar ao termo de referência que precisam desse detalhamento.  

Separamos alguns critérios de escolhas para o tablet ideal no setor público, são eles:  

Produtividade e duração da bateria 

Baterias inferiores a 7.000 mAh limitam a jornada de trabalho, especialmente em regiões sem acesso à energia. Um tablet com 8.000 mAh ou mais permite até 14 horas de uso contínuo, mesmo com GPS, câmera e 4G ativos. 

Para um trabalho de campo onde o agente público precisa estar na rua, o ideal é escolher um aparelho que tenha uma duração boa, de pelo menos 8 horas de uso e que permita sua utilização por longas horas.  

Proteção contra vazamentos de dados 

Dados sigilosos, como informações fiscais ou registros médicos, exigem tablets com atualizações regulares de segurança e criptografia de hardware. Sensores biométricos (leitor de digital ou facial) restringem acesso não autorizado, enquanto sistemas operacionais atualizados bloqueiam vulnerabilidades. 

No serviço público, isso é outra funcionalidade importante. Tablets que são atualizados regularmente recebem uma boa camada de atualização de segurança. Seguindo critérios da LGPD, isso é extremamente importante na proteção dos dados dos cidadãos.  

Armazenamento ideal para tablets no setor público 

Um bom tablet para o setor público precisa ter armazenamento suficiente para guardar documentos, aplicativos e dados de trabalho. O ideal é optar por modelos com 64 GB ou mais, garantindo espaço para arquivos pesados e sistemas internos. Além disso, é importante que o tablet tenha suporte para cartão de memória, permitindo expansão quando necessário. 

Outro ponto importante é a nuvem. Muitos órgãos públicos usam serviços online para armazenar dados de forma segura e acessível. Por isso, escolher um tablet com bom desempenho em conexões de internet e compatível com essas ferramentas é essencial. Assim, o trabalho fica mais ágil e organizado, sem riscos de perder informações importantes. 

Acessórios e versatilidade 

Canetas stylus com alta precisão permitem assinar documentos digitais ou anotar laudos técnicos. Teclados físicos transformam tablets em estações portáteis para digitação de relatórios extensos. 

Nesse sentido, o tablet pode não ter a mesma configuração que um notebook, mas ele é tão versátil que pode ser utilizado com teclado, mouse e caneta, facilitando o trabalho do servidor público.  

Os tablets mais atuais permitem essa integração, seja por entradas USB (verifique na especificação de cada um) ou via bluetooth. 

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Notebook ou tablet? Qual o servidor público deve escolher?  

Notebooks são superiores para tarefas que exigem digitação intensiva ou softwares complexos (ex: AutoCAD). Prefeituras que gerenciam planilhas orçamentárias devem priorizá-los.  

Tablets, por outro lado, são ideais para mobilidade e interação direta com cidadãos, como em cadastros sociais ou fiscalizações. A escolha depende do equilíbrio entre portabilidade e poder de processamento. 

Tablets pesam até 60% menos que notebooks, facilitando o transporte em visitas técnicas. Porém, laptops oferecem portas USB e maior capacidade de processamento para escritórios.  

A ausência de teclado físico em tablets pode ser contornada com acessórios, mas a tela sensível ao toque agiliza tarefas como preenchimento de formulários. 

Se você está procurando um tablet para setor público, está no lugar certo. Na Mtec, você encontra uma ampla variedade de marcas e modelos de tablets, cada um com especificações técnicas que atendem às necessidades de diferentes setores. Seja para uso jurídico, educacional, polícia ou forças armadas, temos a solução ideal para o setor público.  

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6 tablets ideais para setor público 

A seleção de modelos deve considerar não apenas especificações técnicas, mas também o contexto de uso. Abaixo, detalhamos opções estratégicas: 

1. Samsung Galaxy Tab A9 5G (Modelo Graf 5) 

Com tela de 11 polegadas e conectividade 5G, este tablet é ideal para fiscalizações urbanas. A memória de 4 GB RAM e 64 GB de armazenamento suporta aplicativos de gestão municipal, como sistemas de licenciamento.  

A bateria de 7.040 mAh garante um dia inteiro de trabalho, mesmo com GPS ativo. Sua resistência básica (sem certificações IP) limita o uso em ambientes extremos, mas é adequado para atividades em áreas urbanas. 

 
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2. Samsung Galaxy Tab A9 5G (Modelo Graf 6) 

Versão atualizada do Graf 5, com melhorias no chip gráfico para visualização de mapas em alta resolução. Ideal para departamentos de georreferenciamento ou obras públicas, onde a precisão visual é crítica. A tela de 11 polegadas e o processador octa-core permitem rodar aplicativos de CAD leve, útil para projetos de infraestrutura básica. 

 
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3. Samsung Galaxy Tab S9 5G 

Com 256 GB de armazenamento e tela AMOLED, este modelo é voltado para gestores que lidam com grandes volumes de dados, como cadastros municipais ou registros de saúde.  

O processador Snapdragon 8 Gen 2 e 8 GB de RAM permitem multitarefa pesada, como análise de dados em tempo real durante reuniões técnicas. A certificação IP68 garante durabilidade em ambientes úmidos. 
 

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4. Samsung Galaxy A9 8.7” 

Sua tela compacta (8,7 polegadas) e peso reduzido (357 g) são interessantes para agentes comunitários em trânsito constante. Com 64 GB de armazenamento e expansão via microSD, armazena registros de visitas domiciliares ou formulários de assistência social.  

A ausência de 5G limita o uso em áreas sem cobertura 4G, mas é uma opção econômica para tarefas básicas. 

 
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5. Goldentec GT-Tab7 3G 

Tablet de entrada com custo acessível, indicado para treinamentos internos ou atividades administrativas simples. A memória de 32 GB e 2 GB de RAM suportam aplicativos leves, como formulários eletrônicos ou plataformas de comunicação. A tela de 7 polegadas e a ausência de certificações de resistência limitam seu uso a ambientes controlados, mas é uma solução viável para orçamentos restritos. 
 

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6. Lenovo Tab P12 12.7” 

Com tela de 12,7 polegadas e resolução 2K, este modelo é perfeito para apresentações em reuniões ou análise de projetos urbanísticos. Os 128 GB de armazenamento e 4 GB de RAM permitem armazenar plantas técnicas e relatórios detalhados.  

A ausência de 5G é compensada pelo Wi-Fi 6, garantindo conexão estável em escritórios. 

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Conclusão 

Escolher um tablet para servidores públicos exige uma pesquisa sobre as atribuições de cada servidor e como o aparelho contribui para o seu trabalho diário. Dessa forma, qual equipamento é mais produtivo no seu dia a dia? Ele cumpre os requisitos básicos de funcionamento? 

Apesar de o orçamento ser necessário em editais, as especificações técnicas também devem ser levadas em consideração, para que não aconteça de comprar um aparelho que, em pouco tempo, não atenda mais às demandas do serviço. 

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